sexta-feira, 18 de junho de 2010

PARA OS DISTRAÍDOS

Estejam atentos aos sinais "PARA NÃO CAIR EM CILADAS".

OS SEGREDOS DA LINGUAGEM CORPORAL NOS ANIMAIS

Muitas pessoas não sabem, mas cães se comunicam e muito bem. Não são capazes de emitir sons tão complexos como os da fala humana, mas a linguagem corporal é um grande trunfo dos nossos amigos.

Alguns sinais são fáceis de notar, mas tentar diferenciar um cão excitado de um cão nervoso é um pouco mais complicado, até porque há uma linha tênue entre esses dois comportamentos.

Segue abaixo os sinais básicos que todo o ser humano deveria conhecer para tentar compreendê-los. Até porque uma linguagem mais avançada para os cães, como cheirar o bumbum para saber o que o outro cachorro comeu, por onde andou e com quem se esfregou é um dom que poucas pessoas gostariam de ter – inclusive eu dispensaria!



Tradução:
Calm & Neutral – Calmo e Neutro (bom)
Relaxed – Relaxado (bom)
Alert – Alerta (tome cuidado)
Anxious & Nervous – Ancioso e Nervoso (tome cuidado)
Playful – Brincalhão (bom)
Dominant – Dominante (tome cuidado)
Frightened – Assustado (tome cuidado )
Excited – Excitado (tome cuidado)
Agressive – Agressivo (corrija-o)
Submissive – Submisso (bom)

ANALISANDO A LINGUAGEM CORPORAL

Não raramente acontece-me estar perante alguém bem-falante, mas cuja lengalenga não me convence nem um pouco, ou antes pelo contrário estar perante alguém, cujo discurso é atabalhoado, mas, no entanto, sentir quase que de imediato uma empatia por essa pessoa, por qualquer razão inexplicável, sentir que esta pessoa transmite confiança e honestidade, muitas vezes este sentimento me ajuda a entender sua linha de raciocínio através de um remate da frase que essa pessoa queira transmitir, e não consegue.

Bem! A isto costumo definir como um momento de diálogo, onde ambas as partes se escutam e se ouvem verdadeiramente.
Há pessoas que não escutam, apenas palram, palram sem escutar (como papagaios), deixando obviamente, o seu ouvinte entediado ao ponto do bocejo, ou tendo a reação que eu costumo ter (quando tenho confiança com a pessoa, claro!) que é soar um grande Zzzzz… seguido de um grande ronc… ou seja acabo dormindo, aliás já vi várias pessoas dormindo durante discursos e monólogos.

Ao sentir empatia, simpatia, ou de desconfiança ou mesmo rejeição, costumo definir como intuição, um sentir abstrato e não palpável.

Os cientistas dizem ser o nosso consciente em sentido de alerta perante sinais enviados inconscientemente pelo outro através da sua linguagem corporal: gestos, postura corporal, tom de voz, etc..

Segundo o casal Pease (Allan e Barbara, autores de best-sellers sobre comunicação não verbal), a linguagem corporal «é uma reflexão para o exterior do estado emocional de uma pessoa.»

Os especialistas asseguram que cada movimento, gesto, expressão corporal pode ser um «valiosíssimo indicador de uma emoção que se experimenta», como por exemplo o cruzamento de braços, pernas ou de ambos, que indicam receio ou defesa.

A comunicação corporal pode ser traiçoeira, sobretudo quando estamos mentindo, ou quando estamos a dizendo algo que na verdade não sentimos.

«A verdade está precisamente nos gestos involuntários do rosto e do corpo, que refletem aspectos da personalidade, manifestam emoções e pensamentos.»

Os gestos corporais podem ser definidos como “reflexos da alma”. De forma muito sucinta, o consciente não tem consciência do inconsciente, logo nosso corpo reage por instinto, sem controle ou censuras, como por exemplo o rubor, quando estamos embaraçados ou “ somos apanhados no ato”, ou ainda outros tiques.

Contudo, e segundo os especialistas norte-americanos, o mundo gestual, corporal não pode ser lido/interpretado assim tão linearmente; porque «nem tudo o que parece é», e por isso mesmo temos de primeiro contextualizar a pessoa a nível emocional e circunstancial, antes de fazermos algum juízo.

Por exemplo o «Coçar a cabeça pode significar uma série de coisas diferentes – suor, incerteza, esquecimento ou mentira –, dependendo de outros gestos ou circunstâncias. Como qualquer linguagem falada, a corporal tem palavras, frases e pontuação.»

A expressão facial é parte do nosso corpo que mais revela as nossas emoções. Geralmente é através da linguagem facial, piscar de olhos, sorrir, etc., que mais se apanha a mentira, por exemplo.

De acordo com os especialistas, cabe à mulher a nota máxima no que concerne ao dom natural de captar os tais pequenos pormenores, o tal “olho clínico”, que falha nos homens.
Daí a designação de “intuição feminina” que está cientificamente provada pelo fato das mulheres «possuírem entre 14 e 16 áreas do cérebro consagradas à avaliação do comportamento dos outros – no caso dos homens, são de quatro a seis.» Dai resultar também um número maior de mulheres videntes do que homens.

Este tipo de leitura é muito utilizada pelas autoridades policiais e pelos psicanalistas.
Sendo as falhas, as suspensões, os lapsos de linguagem do paciente de extrema importância para uma boa interpretação do que é dito e do que não é dito, e assim a avaliar a condição psico-emocional de um paciente.

As pessoas que melhor controlam os “reflexos da alma” são aquelas que foram treinadas para controlar as emoções, como, por exemplo, os agentes secretos.

De acordo com os especialistas muitas pessoas dão maior relevância à palavra falada, esquecendo-se da linguagem corporal o que consistiria num erro. Concordando com eles, digo que para mim a linguagem corporal é um dos melhores apontadores da verdade, e também uma boa forma de conhecer e compreender o "outro".

Relativamente à sedução, e segundo os especialistas, são também as mulheres que detém a nota máxima, cerca de 90%. O que acontece é que a forma de sedução das mulheres é tão sutil que «a maioria dos homens pensa que são eles que estão conduzindo o processo».

Estes têm dificuldade em interpretar a linguagem corporal feminina, confundindo atitudes amigáveis com interesse sexual, sendo justificada esta atitude pelo fato de os homens «possuírem de 10 a 20 vezes mais testosterona do que elas.»


«Mas os gestos como as palavras podem ser ambíguos», variando de cultura para cultura, apesar de muitas delas serem universais.
Portanto aconselha-se a ter cuidado quando da interpretação de certos gestos e trejeitos, pois podem provocar tanto situações cômicas, como embaraçosas.

Antes de fazermos qualquer juízo devemos ter em conta a origem da pessoa, e sobretudo o estado emocional, circunstancial da mesma.

Sempre gostei de seguir o lema: pare, escute e olhe (observe), reflita. Só assim conhecendo-nos poderemos conhecer os outros.

Influências

A linguagem corporal não é única e numerável, ou seja, ela sofre influências culturais, estaduais, sociais e ambientais.


Aline Santos é Jornalista,Terapeuta Holística,Taróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e Pesquisadora de Ciências Ocultas, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
E-Mail: arcanjo.azul@hotmail.com

Nível cultural

O nível cultural influencia em três fatores predominantes, postura física, movimento físico, senso de espaço onde o nível cultural torna mais suave ou não influenciado pelo nível cultural Físico (local) ou pelo nível cultural comportamental e psicológico (pessoal ou influenciado por uma segunda ou terceira pessoa).


Aline Santos é Jornalista,Terapeuta Holística,Taróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e Pesquisadora de Ciências Ocultas, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
E-Mail: arcanjo.azul@hotmail.com

Classe social

A classe social influência em quatro fatores predominantes:

*Valores financeiros;
*Exibicionismo;
*Vaidade pessoal;
*Autoconfiança.

Ela limita ou acentua fatores chaves. Por exemplo: pode inibir um indivíduo, intimidando-o pela sua classe social.


Aline Santos é Jornalista,Terapeuta Holística,Taróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e Pesquisadora de Ciências Ocultas, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
E-Mail: arcanjo.azul@hotmail.com

Cultura local ou nacional

A cultura local ou nacional influência uma pessoa em sua linguagem corporal, principalmente em movimentos típicos de uma região em especial. Por exemplo, orientais em geral possuem uma tendência em levar a mão á boca em diversas ocasiões em uma comunicação.
Dominar fatores culturais, sociais, comportamentais e psicológicos criam uma sólida base para a leitura corporal.

Contrariando o raciocínio lógico, a leitura corporal é uma ferramenta de comunicação poderosa equivalente ao poder da palavra, onde cria uma ligação com as informações ocultas psicologicamente. Desta forma, devemos levar em consideração o estado emocional do indivíduo, ele preserva as informações verdadeiras em um sincronismo com a linguagem corporal.

Para entender a leitura corporal de forma ampla, muitas pessoas que dominam a técnica recomendam aos estudiosos um convívio social-visual variado, evitando tornar-se homogêneo ao ambiente e suas tendências sociais, buscando observar e não participar de forma efetiva e clara.

A leitura corporal é mais acentuada no sexo feminino por possuir um nível de vaidade mais elevado do que o masculino. O sexo masculino busca ser o receptor da linguagem corporal e o sexo feminino busca ser o emissor da linguagem corporal, este comportamento é mais intenso na vida social e inibido na vida profissional, onde o ambiente traça regras comportamentais e psicológicas limitando a linguagem corporal involuntária.

A leitura corporal é umas das opções mais eficaz em entrevistas, pré-entrevistas e avaliação pessoal, ligada diretamente a dois pontos predominantes, a conquista e a avaliação, buscando traçar objetivos comportamentais e psicológicos para executar uma boa escolha entre candidatos.

Porém, devemos ter como relevância o fator julgamento, onde o pré-julgamento é descartado como forma de decisão final e o julgamento é substituído pela leitura corporal onde oferece resultados satisfatórios em um primeiro contato.

A leitura corporal é usada em situações criticas ou arriscadas, onde as decisões sofrem fortes influências da falta de informação.
Muitos especialistas definem a leitura corporal como a linguagem esquecida que busca uma comunicação com alguém que não conhecemos, mas nos avalia, nos conquista, que sempre resulta em duas frases; “eu te amo” ou “você está contratado”.


Aline Santos é Jornalista,Terapeuta Holística,Taróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e Pesquisadora de Ciências Ocultas, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
E-Mail: arcanjo.azul@hotmail.com

Detectando a verdade

Durante a história, a palma aberta tem sido associada com honestidade, compromisso com a verdade e submissão, tanto é que quando se faz o juramento à bandeira usa-se a palma aberta. Como evidencia de que a pessoa está contando a verdade, olhe para suas mãos, mentirosos geralmente escondem a palma das mãos, logo se você quer enfatizar que está dizendo a verdade, use vários movimentos com a palma das mãos à mostra.

Muitos políticos fazem seus discursos com as palmas das mãos voluntariamente à mostra em uma tentativa de mostrar confiança aos ouvintes. A partir do momento que a pessoa começa a mostrar sua palma demasiadamente perde-se a naturalidade do gesto que exprime confiança, fazendo com que ouvintes percebam suas reais intenções de tentar passar uma boa impressão através de gestos corporais voluntários e calculistas.
Por isso não fique com as mãos fechadas.


Aline Santos é Jornalista,Terapeuta Holística,Taróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e Pesquisadora de Ciências Ocultas, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
E-Mail: arcanjo.azul@hotmail.com

A Linguagem Corporal da Criança e o Aprendizado: o Brincar Subestimado

Por: Alexandre Augusto Cruz de Oliveira

Não podemos falar do viver em sociedade sem nos referiremos enfaticamente à corporeidade dos seres que vivem nesta sociedade, pois, esta corporeidade, se define no conjunto de vivências sociais, costumes e relações próprios de cada cultura e hábitos relacionados ao cotidiano social.

Porém, em contrapartida a esta questão, observamos que por diversos fatores que discutiremos oportunamente, cada vez mais, vemos nossas crianças sendo limitadas na perspectiva de exploração de suas potencialidades corporais, o que concorre cabalmente para a limitação de suas expectativas e possibilidades.

Quando discute "O corpo na história", José Carlos Rodrigues, ressalta que:

"O eixo fundamental de nosso raciocínio foi insistir sobre o fato de que uma sociedade só encontra existência nos corpos pulsantes dos seres humanos que a constituem: ela é vísceras, nervos, sentidos, neurônios... A história, desta maneira, não se concretiza somente em guerras, decretos, trabalhos, obras, monumentos ou entronizações: materializa-se também - e talvez primordialmente - em perfumes, sons, miragens, memórias, carícias, distâncias, ascos, evitações, esquecimentos... Não há outra concretude social: uma sociedade estará nos corpos de seus membros ou não residirá em parte alguma". (p. 177, 1999)

É através deste homem, ser e agente social inserido no que Rodrigues denomina "História do sensível", que procuraremos observar o corpo da criança como referência na abordagem de suas carências e necessidades, pois este corpo, desde que esteja presente em uma sociedade, e referencial latente de construção e transformação desta realidade histórica.

Não se pode discutir a formação de seres sociais, a construção de sua personalidade, e seu desenvolvimento sem partirmos da formação de seu eu a partir de suas vivências corporais.

Porém, esta utilização do corpo como instrumento relacional e de aprendizagem possibilita o desenvolvimento de símbolos e códigos que suscitam um processo que podemos denominar linguagem corporal.

Para Vayer "As palavras são realidades, antes de se tornarem" expressão dos desejos e instrumentos do pensamento", elas são, de início, o prolongamento do gesto". (p. 21, 1984)

Ao interagir com colegas ou manipular objetos, a criança desenvolve capacidade de construir referenciais de comunicação, pois, quanto maior o número de trocas com o meio, maior o "vocábulo" gestal e por conseguinte as possibilidades de comunicação através da linguagem corporal.

O domínio do meio ao redor da criança, ocorre progressivamente através de movimentos adequados à necessidade imediata.

Assim sendo, segundo Vayer: "... A criança toma consciência, trava conhecimento e adquire progressivamente o domínio dos elementos que constituem o mundo dos objetos, graças a seus deslocamentos e à coordenação de seus movimentos, isto é, graças a um uso cada vez mais diferenciado e cada vez mais preciso do próprio corpo". (p. 21, 1984)

Um importante fator que não podemos negligenciar está diretamente ligado ao caráter essencialmente afetivo que caracteriza a atividade corporal nos primeiros anos de vida, e que, torna-se referência incontestável como elemento de transmissão de conhecimentos na educação infantil ou pré-escola.

O gestual, o brincar, o fazer movimentos, o dançar, estão vinculados a uma possibilidade direta de motivação na escola, nestas primeiras séries da educação infantil e a exploração desta forma de linguagem é estratégia de ensino e exemplo de trabalho pedagógico.

Carmo Júnior, classifica estas duas realidades como o sagrado e o profano, onde o ato motor espontâneo e criativo seria o profano e a passividade e tédio das salas de aula, o sagrado.

Desta forma o autor observa que: "O ato criativo, no sentido fenomenológico (no mundo da vida) está representado pelo instante lúdico extremamente profanador, violador, influente e que contém um movimento incessante". (p. 19, 1995)

Poderíamos então ressaltar que um dos principais objetivos da educação infantil, esta no fato de que o ato criativo presente, por exemplo no brincar favorece a formação de, sujeitos críticos e questionadores, fatores imprescindíveis para a formação de agentes sociais coerentes, que denominamos "cidadãos".

O corpo da criança é a ferramenta pela qual a criança interage com o mundo e o brincar é a estratégia mais usada e preterida para trocar experiências com o meio, vivenciando situações e estabelecendo contatos que a aproximem cada vez mais do viver em sociedade. Através dos movimentos, a criança faz uso de uma linguagem inicial que tem valor insubstituível em suas primeiras relações com o mundo, que ajudam a construir sua personalidade, porém é negligencialmente substituída ou abandonada em prol da linguagem escrita que também possui fundamental importância, mas não pode ser priorizada como forma única e insubstituível de conhecer e interagir com o mundo.

A esta subestimação do gesto em detrimento da escrita, a escola dirige seus esforços, rompendo uma rotina criada na educação infantil pela praticidade, levando a criança a um bem estar e prazer gerado por estímulos diversos e deixando-a a mercê de uma nova realidade dura e fria que corresponde às carteiras enfileiradas em frente a um quadro negro.

Ao prazer gerado a partir da descoberta da linguagem corporal, Carmo Júnior analisa que:

"Com a descoberta da linguagem, a criança encontra sua humanidade, autêntica, física e direta. É o primeiro esplendor da vontade viva e vigorosa, métrica e poética. Neste sentido, o corpo biológicamente instituído no mundo se oferece à primeira dança da vida. No verdadeiro sentido da representação, todo ser é artista e todo ato faz sentido. Eis uma noção da subjetividade corporal, quando se manifesta nos códigos do gesto humano, o jogo humano da palavra com as coisas". (p. 19, 1995)

A linguagem presente no gesto, nos movimentos simples ou complexos permite à criança ser e estar no mundo e é um mundo que se movimenta, que gesticula, que faz com que cada criança procure formas de imitá-lo para aprender a viver.

Quando negamos à criança expressar-se através de movimento, quebramos uma corrente começa em suas primeiras experiências vivenciadas e forçamos um retrocesso em um aprendizado progressivo e latente.

Para Nicolau esta perda de continuidade é apresentada da seguinte forma: "Outro fator que exerce uma enorme influência sobre o desenvolvimento infantil é a descontinuidade entre os valores da criança, a sua forma de viver e de se comunicar e aqueles trabalhos na escola". (p. 76, 1986)

A liberdade de ir e vir, a possibilidade de criticar, contestar, transformar, conceitos estruturais da cidadania, só podem ser praticados se desde cedo, a criança é estimulada e respeitada em suas experiências de vida.
É inadmissível que em pleno século XXI, a educação se parte em muitas instituições como observado em Foucault no controle da atividade.

Ao discutir o corpo em sua correlação com o gesto. Foucault apresenta:

"O controle disciplinar não consiste simplesmente em ensinar ou impor uma série de gestos definidos; Impõe a melhor relação entre o gesto e a atitude global do corpo, que é sua condição de eficácia e rapidez. No bom emprego do corpo, que permite um bom emprego do tempo, nada deve ficar ocioso ou inútil: tudo deve ser chamado a formar o suporte do ato requerido. Um corpo bem disciplinado forma o contexto de realização do mínimo gesto. Uma boa caligrafia, por exemplo, supõe uma ginástica - uma rotina cujo rigorosa código abrange o corpo por inteiro, da ponta do pé à extremidade do indicador". (p. 130, 1987)

Sabemos que esta postura disciplinadora é reprovada nos diferentes níveis de nosso sistema de ensino, porém é facilmente observável a ruptura existente na utilização de atividades lúdicas entre a pré-escola e o 1º ciclo do ensino fundamental, fator preponderante nas questões que envolvem a formação da personalidade de nossas crianças como discutimos anteriormente.


Referências bibliográficas

• Foucalt, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1987.
•Freitas, Maria Tereza de A. (Org.). Vigotski um Século Depois. Juiz de Fora: EEDUFF, 1998.
•Junior, Wilson do Carmo. A Brincadeira de corpo e alma numa escola sem fim: reflexões sobre o belo e o lúdico no ato de aprender. São Paulo: Revista Motriz. Vol. 1, nº1, p. 15- 24, junho/1995.
•Leontiev, A . N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone/Editora da USP, 1988.
•Oliveira, Alexandre Augusto Cruz de. A Utilização dos jogos e brincadeiras infantis nas aulas de educação física. UFF/ CEG/ DEFD. Niterói, 1999.
•Pozo, Juan Ignacio. Teorias Cognitivas da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
•Rego, Teresa Cristina. Vigotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.
•Rodrigues, José Carlos. O Corpo na História. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999.
•Vayer, Pierre. Psicologia Atual e da Educação. Rio de Janeiro: Manoel Dois, 1986.

•Vygotsky, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora, 1984.

Aline Santos é Jornalista,Terapeuta Holística,Taróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e Pesquisadora de Ciências Ocultas, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
E-Mail: arcanjo.azul@hotmail.com